No Rio Grande do Norte, Vila Flor tem sua origem na aldeia de Gramació, construída em uma légua quadrada de terra cedida pelo então governador, capitão-mor Antonio Vaz, aos índios tupis nos primórdios da capitania. Só em 1768, a aldeia de Gramació se tornou Vila Flor, por ato do Doutor Miguel Carlos Caldeira de C. Castelo Branco.
No ano de 1858 ocorreu a expulsão dos missionários jesuítas e a transferência da sede da localidade para o povoado de Uruá, que foi elevado à categoria de vila, tornando-se em seguida, município de Canguaretama.
Resta no local, num dos cantos do que foi a Praça Central, a antiga Casa de Câmara e Cadeia, erigida no período de 1743 a 1745. Esta construção era o principal edifício da localidade, feita em alvenaria de pedra e tijolos com dois pavimentos. No andar térreo,voltado para os fundos, ficava o cárcere, iluminado e arejado por duas janelas emolduradas de cantaria.
No segundo pavimento, janelas e nas três principais fachadas arcos de alvenaria. Telhado de quatro águas.
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